Escrever é de certa forma, muito difícil. Bom, pelo menos
pra mim.
Eu nunca sei como
começar um texto, eu sempre fico achando que está uma porcaria e nunca sei como
começar. Sempre tenho ideia do que vou escrever no ápice do texto, aquele
trecho em que eu deixo o leitor entusiasmado e imaginando tudo o que escrevo
aqui. Acho que seria mais fácil se pulássemos para a parte boa, para a certeza
de que já está bom. O começo é sempre incerto, duvidoso e nunca sabemos como
começar, porque claro, o início determina, de certa maneira, como será o fim.
Mas hoje o meu modo de escrever será diferente, eu não irei
me focar apenas em uma coisa porque eu tenho muita dificuldade em fazer isso e
como passei muito tempo sem escrever, estou cheia de coisas no pensamento. Ou
seja, como perceberam, eu comecei o texto falando sobre “presunto” e vou
terminar falando sobre “AIDS”. Entenderam? Uma coisa não tem nada a ver com a
outra.
Para começar eu queria anunciar que eu ingressei numa
faculdade, a Federal do Amazonas. Não é grande coisa, muito menos o curso. Irei
cursar Ciências Naturais. Mas entre Fisioterapia na Uninorte e Ciências
Naturais, que pelo menos estuda alguma coisa que eu gosto, eu fico com Ciências
Naturais.
Na verdade, eu nunca sei o que eu quero. Apenas vou seguindo
os meus instintos. Se eu fosse seguir os meus sonhos eu cursaria Teatro e seria
atriz. Mas não tenho sorte ou um rostinho para me dar bem nesse ramo. Mas que é
um sonho, é!
Então eu tentei seguir outro sonho, o de ser médica
veterinária. Mas será que isso é realmente o que eu quero? Pelo o que pude
perceber, depois de tantas pesquisas e desesperados testes vocacionais que já
fiz, a única área que se encaixa perfeitamente em mim é Humanas. É muito
difícil tomar decisões tão importantes agora, nenhuma profissão que eu
realmente gostaria de ser é promissora nessa cidade ou país. Sério, eu teria
que vender meus rins pra ser reconhecida como atriz. Também teria que vender
mais um para ser escritora. Então eu prefiro seguir outra carreira, até porque
não tenho talento para ser escritora e muito menos atriz.
É estranho falar sobre tudo isso, eu me lembro que ano
passado eu comentava com o meu melhor amigo que eu não tinha maturidade para
estar no Ensino Médio. Eu sempre fui muito criança, às vezes pareço uma criança
de 12 anos descobrindo um site pornográfico. Sério. Eu nunca conheci uma menina
que fosse tão idiota como eu. Talvez eu nunca conheça.
AH, mas isso não significa que eu não tenha juízo ou não
saiba o que eu quero, ok? Eu só não gosto de sair falando por aí o que pretendo
fazer futuramente. Todas as vezes em que fiz isso, não funcionou. Até porque as
pessoas sempre falam alguma coisa que te deixam com o pé atrás.
Enfim, mudando mais uma vez de assunto...
Eu me irrito muito fácil com pessoas que reclamam o tempo
inteiro (eu disse o tempo inteiro, ok? Porque até eu reclamo das coisas) das
coisas. Que as coisas não dão certo e blá blá blá. Eu tenho muitos amigos
assim. Eu já fui assim, foi em 2011 eu acho. Eu reclamava de tudo que dava
errado e quando alguma coisa dava certo eu arrumava outra coisa pra reclamar.
Só porque eu gostava de reclamar. Acho que esse é o problema dessas pessoas,
elas gostam de reclamar. Conheço também pessoas que reclamam porque gostam de
se fazer de coitadas. Não sei o que acontece, mas parece que gostam quando
sentem pena delas. Aqui vai a minha dica para os meus dois amigos que fazem
isso: por favor, façam alguma coisa para mudar a vida de vocês.
A minha amiga Fernanda passou em Medicina na UFAM e continua
reclamando das coisas. Ah, tenha dó, Fernanda!
Bom, eu acho que por hoje é só. Eu escrevi muito. Mas me
sinto aliviada por ter tirado algumas coisas da mente, é melhor escrever a ter
que ficar falando sozinha.
Ciao!